5 Diferenças entre as carreiras de técnico e analista
A comunidade dos concurseiros para as carreiras de Analista e Técnico só cresce. E não é à toa. São milhares de vagas em Tribunais, Ministérios Públicos e Defensorias de todo o país. Na maioria dos casos é possível prestar o concurso para mais de um cargo, fazendo provas distintas, mas com conteúdos bem semelhantes, o que aumenta muito a chance de sucesso em cada concurso.
Como são muitas as opções, é comum que surjam dúvidas quanto ao dia a dia e aos pré-requisitos de cada cargo. Pensando nisso, separamos as principais informações para que você faça a escolha correta e possa começar a jornada de estudos da melhor maneira.
1. Formação
Para se tornar um analista judiciário (ou jurídico) das especialidades área judiciária ou oficial de justiça avaliador federal, é preciso ser formado em Direito e para concorrer às vagas para a área administrativa a exigência é de ensino superior completo em qualquer curso. No caso do técnico, o único pré-requisito é ter o ensino médio completo, mas os títulos acadêmicos também são levados em consideração posteriormente.
2. Remuneração
Hoje os vencimentos iniciais para analista podem chegar até R$ 12 mil dependendo da região e para técnico podem alcançar aproximadamente R$7 mil com possibilidade de aumento de acordo com as capacitações acadêmicas. Em ambos os cargos, o vencimento básico mais gratificação judiciário e auxílio alimentação estão inclusos.
3. Atividades
As atividades do analista podem ser de natureza administrativa ou jurídica.
No primeiro caso o profissional pode exercer funções relacionadas a recursos humanos, planejamento, arquivos e atendimento. Já o Analista Judiciário área judiciária exerce atividades mais processuais e de assessoramento, enquanto o oficial de justiça realiza atividades jurídicas externas.
Cabe ao Técnico realizar funções administrativas e de apoio ao fluxo de processos judiciais e administrativos e também no atendimento ao público em geral, porém com grau de complexidade menor.
4. Local de atuação
O campo é muito amplo, tanto na esfera federal quanto na estadual.
Nos Tribunais, o trabalho se dará nos TRFs (Tribunais Regionais Federais), TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho), TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) e TJs (Tribunais de Justiça).
No Ministério Público, no MPU (Ministério Público da União) e nos MPEs (Ministérios Públicos Estaduais). Na Defensoria as atividades podem ocorrer na DPU (Defensoria Pública da União) e nas DPEs (Defensorias Públicas Estaduais).
5. Carga horária de trabalho
De acordo com os editais a carga horária nos dois cargos é de 40h semanais, mas existe uma flexibilidade muito grande dentro dos órgãos, o que possibilita remanejamento de horários. Em algumas carreiras também já existe o trabalho remoto ou home office.
E agora, já sabe qual carreira seguir?
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