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ToggleComissão formada para o próximo concurso de Juiz Federal do TRF5
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que engloba os Estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, está se preparando para a realização de novo concurso para o ingresso na carreira de Juiz Federal.
A Comissão Organizadora do concurso foi formada em 28 de agosto de 2023.
No dia 02 de outubro de 2023, através da Portaria nº 207/2023, o TRF5 designou uma equipe para atuar na contratação da banca responsável pelo concurso que está por vir.
Até o momento não há mais informações, mas em breve a banca será definida.
Não perca tempo, comece a se preparar para a sua aprovação com nossos cursos regulares:
- Juiz Federal
- Juiz Federal e Procurador da República
- Juiz Federal e Juiz de Direito
- Juiz de Direito
- Juiz de Direito e Promotor de Justiça
- Juiz do Trabalho e Procurador do Trabalho
- Advogado da União e Procurador do Estado
- Defensor Público Federal e Estadual
Cargos e vagas
Ainda não foi definido o número de vagas do concurso, porém, atualmente, há 63 cargos vagos de Juiz Federal no Tribunal.
Requisitos para o ingresso
Com base no último edital, os requisitos para o ingresso na carreira de Juiz Federal do TRF5 são:
- Ser aprovado no concurso público;
- Possuir nacionalidade brasileira ou portuguesa, sendo necessário, no caso de nacionalidade portuguesa, ter respaldo no estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento dos direitos políticos, conforme estabelecido no § 1º do art. 12 da Constituição Federal.
- Desfrutar dos direitos políticos.
- Estar em dia com as obrigações militares, se for do sexo masculino.
- Estar em dia com as obrigações eleitorais.
- Atender aos requisitos necessários para o exercício do cargo, conforme especificado no item no edital.
- Ter no mínimo 18 anos completos na data da posse.
- Demonstrar aptidão física e mental para desempenhar as atribuições do cargo.
- Ser bacharel em Direito, com pelo menos três anos de formado, proveniente de instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
- Ter exercido atividade jurídica por no mínimo três anos até a data da inscrição definitiva, após a conclusão do curso de Direito, conforme definido no art. 93, inciso I, da Constituição Federal e na Resolução nº 75/2009 do CNJ, comprovação realizada por meio de documentos e certidões.
- Possuir idoneidade moral.
- Ter no máximo 65 anos completos na data da posse.
- Na solicitação de inscrição preliminar, o candidato deve declarar ciência e aceitação de que, se aprovado, precisará apresentar os documentos que comprovem os requisitos exigidos para o cargo durante a inscrição definitiva.
- Seguir as disposições do edital.
Ademais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução nº 531, instituiu novo pré-requisito para o ingresso em qualquer cargo da magistratura em todo país, qual seja, a habilitação no Exame Nacional da Magistratura (ENAM).
O primeiro ENAM ocorreu em 14/04/2024 e os resultados serão divulgados em 13/05/2024.
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Remuneração
Segundo o Portal da Transparência do TRF5, tendo por base o exercício de abril de 2023, a remuneração inicial de um Juiz de Direito Substituto é de R$ 33.924,93.
Quando foi o último concurso de Juiz Federal do TRF5?
O último concurso para o cargo de Juiz Federal do TRF5 ocorreu em 2017 e a banca responsável escolhida foi o Cebraspe. Foram ofertadas ofertadas 20 vagas para o cargo, sendo uma reservada para candidatos portadores de deficiência, e 4 para candidatos negros. A remuneração inicial foi de R$ 27.500,17.
Clique aqui para baixar o último edital.
Quais as etapas do concurso de Juiz de Federal do TRF5?
O último edital do concurso do TRF5 previu cinco etapas até a aprovação.
Primeira etapa
A primeira etapa consistiu em uma prova objetiva seletiva, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do Cebraspe. Foram cobradas as seguintes disciplinas:
- Direito Constitucional;
- Direito Administrativo;
- Direito Penal;
- Direito Processual Penal;
- Direito Civil;
- Direito Processual Civil;
- Direito Previdenciário;
- Direito Financeiro e Tributário;
- Direito Ambiental;
- Direito Internacional Público e Privado;
- Direito Empresarial;
- Direito Econômico e de Proteção ao Consumidor.
Segunda etapa
A segunda etapa consistiu em duas provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade da Comissão do Concurso, quais sejam:
- Uma avaliação escrita discursiva composta por uma dissertação e quatro questões;
- Uma avaliação escrita discursiva composta por duas sentenças, uma cível e outra penal, realizadas em dias consecutivos.
Terceira etapa
A terceira etapa teve caráter eliminatório e foi dividida em quatro fases:
- Fase I: inscrição definitiva;
- Fase II: sindicância da vida pregressa e investigação social:
- Fase III: exame de sanidade física e mental;
- Fase IV: exame psicotécnico.
Quarta etapa
Na quarta etapa, os candidatos foram submetidos à prova oral, de caráter eliminatório e classificatório.
Quinta etapa
Por fim, a quinta etapa, de caráter classificatório, consistiu em avaliação de títulos.
Dentre os títulos aceitos, destacam-se:
- Exercício de cargo, emprego ou função pública que exija formação em Direito por pelo menos um ano;
- Exercício do magistério superior na área jurídica por no mínimo cinco anos;
- Exercício efetivo da advocacia por pelo menos três anos;
- Aprovação em concurso público;
- Diplomas em cursos de pós-graduação;
- Graduação em qualquer curso superior reconhecido ou curso regular de preparação para a magistratura ou o Ministério Público, com duração mínima de um ano, carga horária mínima de 720 horas-aula, frequência mínima de 75% e nota de aproveitamento
- Curso de extensão em matéria jurídica com mais de 100 (cem) horas-aula, com nota de aproveitamento ou trabalho de conclusão de curso e frequência mínima de 75%;
- Publicação de trabalhos jurídicos;
- Prêmio acadêmico durante o curso de bacharelado em Direito;
- Participação em banca examinadora de concurso público para provimento de cargos na magistratura, Ministério Público, advocacia pública, defensoria pública ou cargo docente em instituição pública de ensino superior;
- Exercício, por no mínimo um ano, das funções de conciliador ou mediador em juizados especiais, centros judiciários de solução de conflito e cidadania ou prestação de assistência jurídica voluntária.
O edital considerou como atividade jurídica:
- Aquela desempenhada exclusivamente por graduados em Direito;
- O efetivo exercício da advocacia, incluindo práticas voluntárias, mediante participação anual mínima em cinco atos privativos de advogados (conforme o artigo 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, e suas alterações) em causas ou questões diversas;
- O desempenho de cargos, empregos ou funções, inclusive no ensino superior, que requerem predominantemente o conhecimento jurídico;
- A atuação como conciliador em tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou varas judiciais, por um mínimo de 16 horas mensais e durante um ano;
- A participação em atividades de mediação ou arbitragem para a resolução de disputas.
Conclusão
Diante do iminente concurso para Juiz Federal do TRF5, é essencial que os candidatos estejam atentos aos próximos passos, desde a definição da banca até a divulgação do edital, assim como às exigências atualizadas, como a habilitação no ENAM.
A preparação adequada, incluindo o estudo das disciplinas cobradas nas etapas anteriores e o acompanhamento das publicações oficiais, é fundamental para garantir uma performance sólida e competitiva.
Com dedicação e foco, os futuros Juízes Federais podem trilhar o caminho para o sucesso nesta importante jornada profissional.
Escrito por Anna Luíza Marcatti. Graduada em Direito pela Universidade Candido Mendes. Pós-graduada em Direito Constitucional e Administrativo, Direito Penal e Processo Penal. Revisora Jurídica do Curso Ênfase.
Curso Ênfase – Pela mão até a aprovação!