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4 anos de persistência até conquistar a Defensoria Pública de São Paulo

Juntos por toda a jornada. Pela mão até a aprovação!

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Guilhrme Faleiros Defensor Público

4 anos de persistência até conquistar a Defensoria Pública de São Paulo

A história inspiradora de Guilherme Faleiros

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  • O que o levou à Defensoria Pública
  • A terapia de exposição
  • A lição mais dura da jornada
  • O que realmente funcionou na preparação
  • Armadilhas que todo concurseiro deve evitar
    • Excesso de aprofundamento teórico:
    • Desorganização nas revisões:
    • Não aproveitar todas as oportunidades de experiência:
  • Dicas práticas para otimizar a preparação
    • Não se preocupe apenas com quantidade de horas:
    • Seja seletivo com o material:
    • Foque no posicionamento institucional:
  • Motivação final
  • Direcionamento Nível Ênfase

O que o levou à Defensoria Pública

Esta é a trajetória de Guilherme Faleiros, Defensor Público aprovado em São Paulo, que transformou uma jornada incerta em 4 anos de dedicação até alcançar o cargo dos sonhos.

Quando Guilherme ingressou no curso de Direito em 2014, ele não tinha uma visão clara do futuro profissional. 

Formado em 2018, admite que durante a graduação não se dedicava tanto quanto deveria aos estudos jurídicos, preferindo explorar outras áreas das ciências sociais. 

O ponto de virada veio após a formatura. 

Com o apoio fundamental dos pais, o mundo dos concursos jurídicos públicos se apresentou como uma oportunidade real. 

Seus primeiros passos foram direcionados para concursos de Analistas de Tribunal, onde chegou a ser aprovado como Técnico do TRF3.

A pandemia trouxe uma nova perspectiva. 

Sem editais no horizonte, Guilherme decidiu prestar para Assessor Jurídico da Codevasf – um cargo CLT que se tornou seu primeiro contato real com provas de concurso. 

Foi durante esse período que a Defensoria Pública entrou definitivamente em seu radar, especialmente quando começou a atuar como advogado e percebeu que finalmente tinha a experiência profissional necessária para ingressar na carreira.

Ali começava oficialmente sua jornada rumo à aprovação.

 

A terapia de exposição

Mesmo com toda dedicação, Guilherme enfrentou momentos de extrema pressão e aprendizado durante sua jornada. 

Um episódio marcante aconteceu durante sua preparação para São Paulo:

“Cheguei a estudar 12 horas por dia em média. Tinha dia que eu estudava 16 horas. Eu ficava lendo o PDF o dia inteiro. [..] Vendo jurisprudência, lendo lei.”

Para otimizar ainda mais seu rendimento, ele escolhia horários de maior produtividade para estudar: as manhãs entre 9h e 12h, o fim da tarde entre 17h e 19h, e a madrugada entre 23h e 2h. 

Nesses períodos, conseguia estudar sozinho, sem distrações, maximizando sua concentração.

Mas foi na experiência de fazer múltiplos concursos que Guilherme descobriu uma abordagem fundamental: a “terapia de exposição”.

Ela foi essencial para desenvolver resistência emocional e familiaridade com o ambiente de prova. 

Cada concurso trazia aprendizados únicos: como lidar com o nervosismo, entender a dinâmica dos fiscais, acostumar-se com viagens e horários diferentes, além de gravar na memória questões específicas que marcaram sua trajetória.

Essa abordagem sistemática o preparou não apenas intelectualmente, como emocionalmente para os desafios das provas mais importantes.

 

A lição mais dura da jornada

Apesar de toda preparação e da escolha consciente de se expor a múltiplos concursos como forma de ganhar experiência, Guilherme descobriu que nem mesmo essa abordagem o blindaria completamente contra as frustrações inerentes ao processo. 

A maior delas veio justamente quando ele já estava em um nível avançado de preparo: a prova oral de Minas Gerais.

Guilherme obteve notas excelentes: várias notas 9, algumas 8,5 e até mesmo 10. Sua média final estava entre 8,2 e 8,6.

Porém, na última prova do dia, em Direito do Consumidor, ele tirou nota 2,0, o que foi suficiente para reprová-lo, já que estava abaixo da nota mínima exigida por matéria. 

A frustração foi devastadora:

“Eu falei: ‘Não, não vou prestar concurso mais.’”

Mas Guilherme usou essa experiência como reflexão sobre sua própria jornada nos concursos.

Refletindo sobre sua trajetória, ele reconhece que sua aprovação no Tocantins aconteceu em um momento diferente de preparação. 

Como ele mesmo diz: “eu passei por sorte” porque não tinha tanto conhecimento,  experiência e bagagem de estudo na época.

A partir dessa experiência pessoal, Guilherme observa que existem variáveis que podem afetar qualquer candidato: 

“Muitas vezes a gente tem essas variáveis da sorte, têm as variáveis de às vezes cair uma novidade no concurso que a gente não sabe, às vezes de um examinador estar de má vontade com a sua correção na segunda fase. […] E você dá azar e não passa”.

Sua reflexão o levou a concluir que uma vez que o candidato desenvolve conhecimento, experiência e bagagem de estudos, as reprovações deixam de ser questão de “azar”.

A partir desse momento, passar nos concursos torna-se uma questão de persistência e oportunidade, não mais de sorte. 

A frustração de Minas, portanto, não invalidava sua capacidade – apenas demonstrava que mesmo candidatos bem preparados podem enfrentar variáveis imprevisíveis em uma única prova.

 

O que realmente funcionou na preparação

 

  • Foco na lei seca e jurisprudência:

Guilherme descobriu que a base do estudo para a Defensoria é a lei seca e jurisprudência do STF e STJ. Durante sua preparação, ele priorizava o estudo de decisões judiciais que já vinham acompanhadas de resumos contendo os dispositivos legais relevantes. Dessa forma, conseguia estudar simultaneamente a aplicação prática das normas e seus fundamentos teóricos. 

 

  • Volume intenso de questões:

Durante o período mais intenso de preparação para São Paulo, Guilherme mantinha uma rotina de fazer entre 100 a 200 questões por dia (o que é elogiável), sempre complementando com leitura de PDFs. Ele baixou aplicativo no celular e aproveitava qualquer tempo livre para resolver questões.

 

  • Estudo de três matérias por dia:

Seguindo a dica de uma veterana de concurso, ele adotou o método de estudar três matérias diferentes por dia para otimizar o aprendizado. Essa abordagem evitava a monotonia de focar em apenas uma disciplina e permitia maior diversidade de conteúdo. Guilherme complementava essa estratégia lendo três PDFs diariamente, correspondendo às três matérias escolhidas. Embora reconheça que não era tão organizado quanto deveria, mantinha esse “mantra” como base de sua rotina de estudos.

 

Armadilhas que todo concurseiro deve evitar

 

  • Excesso de aprofundamento teórico:

Durante a preparação para a prova oral de São Paulo, Guilherme reconhece que investiu tempo excessivo em estudos doutrinários muito específicos: “Eu comecei a ler muito livro. Inclusive, eu acho que isso foi até um erro meu, porque quando eu fui estudar para a prova oral do São Paulo, eu estava sempre caçando novidade. [..] Eu poderia ter lido um pouco menos. Talvez uns 50%.”

 

  • Desorganização nas revisões:

Guilherme admite que não tinha um cronograma estruturado de revisões: “Inclusive, isso é uma coisa que também eu não recomendo, que é a desorganização. Eu era um tanto desorganizado com as minhas revisões.”

 

  • Não aproveitar todas as oportunidades de experiência:

Ele reconhece que deveria ter prestado concursos em mais estados para ganhar ainda mais experiência: “Inclusive é uma das coisas que eu devia ter feito diferente, porque eu devia ter ido para muito mais lugares. Eu deixei de ir para o Pará, Roraima. [..] Porque uma coisa que eu percebi depois de um tempo, é que cada concurso que você faz é equivalente a uns 50 dias de estudo, por causa da experiência que é adquirida na ao prestar a prova.”

 

Dicas práticas para otimizar a preparação

Guilherme desenvolveu insights valiosos sobre como evitar erros comuns:

 

  • Não se preocupe apenas com quantidade de horas:

Guilherme alerta que um dos maiores erros é focar obsessivamente em cumprir uma carga horária específica de estudos por dia. 

Segundo ele, muitas pessoas se prendem à ideia de que precisam estudar “X horas por dia” e acabam permanecendo na cadeira apenas para bater a meta, mesmo quando a produtividade já cessou. 

O resultado é um tempo desperdiçado sem absorver o conteúdo real.

 

  • Seja seletivo com o material:

“Se você não está conseguindo entender, se você não teve afinidade com aquela forma de estudo, se você viu que algo está num nível […] muito abaixo do que o que você precisa e não vai adquirir nada novo, pula, não fica insistindo […] e vendo as coisas só para cumprir tabela. […] A coisa mais preciosa que você tem, é o seu tempo.”

 

  • Foque no posicionamento institucional:

Uma das dicas mais valiosas de Guilherme é estudar as posições oficiais da própria instituição para a qual está prestando concurso. 

Em vez de tentar adivinhar as preferências pessoais de cada examinador através de seus currículos, ele recomenda focar no que a instituição defende oficialmente. 

Isso inclui estudar publicações da escola da Defensoria, relatórios institucionais, teses defendidas pela instituição e doutrinas específicas publicadas pelo órgão. 

Essa abordagem é mais estratégica porque o examinador, ao elaborar questões, representa a instituição que o contratou, não suas opiniões pessoais.

 

Motivação final

Quando perguntado sobre sua mensagem final, Guilherme foi direto ao ponto com sua filosofia de estudo:

“Estudar até passar.”

E completou: “Nada vai ser desperdiçado.”

Essa abordagem revela uma mentalidade transformadora sobre as frustrações no mundo dos concursos jurídicos. 

Em vez de enxergar cada reprovação como um fracasso definitivo, Guilherme aprendeu a vê-las como ferramentas de construção da aprovação futura. 

As frustrações se tornam combustível para a persistência, não obstáculos intransponíveis.

Não existe esforço desperdiçado quando há persistência genuína. 

Cada prova feita, cada matéria estudada, cada frustração vivida contribui para o resultado final. 

 

Direcionamento Nível Ênfase

Guilherme é um exemplo de que, com método inteligente e persistência, é possível superar qualquer obstáculo. 

Sua trajetória de 4 anos, marcada por múltiplas tentativas e aprendizados constantes, mostra que o caminho até a aprovação pode ser longo, mas cada experiência contribui para o resultado final.

Se você também quer otimizar seus estudos e dar os próximos passos rumo à aprovação, clique aqui e comece sua jornada conosco.

E para assistir a entrevista completa do João Mendes Entrevista com Guilherme Faleiros, clique aqui!

 

Abraço,

Time Ênfase

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