A escolha da carreira: “Em muitos momentos, meu pai sabia mais o que era melhor para mim do que eu mesma”
Fernanda iniciou sua jornada sem imaginar que seria aprovada em um dos concursos mais concorridos do Brasil.
Sua primeira escolha profissional era a advocacia privada, mas, ao final da faculdade, o conselho de seu pai a fez repensar.
“Ele disse: ‘Fernanda, você tem perfil para concurso público. A advocacia exige captação de clientes, e isso não combina tanto com você.’ Foi ali que eu percebi que poderia unir minha paixão por Direito Tributário à estabilidade de um cargo público.”
A decisão de se dedicar ao concurso da Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) foi tomada pouco tempo antes da publicação do edital. E, embora o tempo fosse curto, a persistência e o método de estudo correto fizeram toda a diferença.
“O começo foi difícil: erros de planejamento e medo de questões”
No início da preparação, Fernanda cometeu um erro comum: passar horas assistindo videoaulas, sem revisar e sem resolver questões.
O choque veio na Procuradoria do Paraná, a primeira prova que Fernanda prestou, após aproximadamente 4 meses de estudos.
“Eu sabia que eu não ia conseguir uma aprovação, mas eu queria chegar pelo menos próximo da nota de corte. O que não aconteceu… e por isso foi um choque de realidade. […] Eu vi que precisava mudar completamente minha estratégia.”
Depois disso, ela reformulou seu método de estudos:
- Cronograma semanal ajustável: Fernanda dividia o dia em blocos: manhã para uma matéria nova, tarde para revisão de uma matéria que ela tinha mais familiaridade e noite para outra disciplina.
- Foco nas disciplinas principais: Para PFN, começou por Constitucional, Tributário, Administrativo e Processo Civil, as matérias principais.
- Revisão contínua: Ela não deixava as matérias “esfriarem”. Sempre que podia, encaixava uma disciplina na sua tarde de revisão, nem que fosse só uma passada rápida nos grifos.
- Centralização do material: “Eu não gostava de ter materiais espaçados, como um caderno de erros, outro para informativos, vários materiais para várias funções, porque no fim você tem que se utilizar de todos.” Às vezes, centralizar é o que vai otimizar as suas revisões.
Como otimizar os estudos: “Não grife tudo, grife o essencial”
Fernanda aprendeu que menos é mais. “Se você grifa tudo, você não grifa nada”, brinca. Para ela, o segredo é selecionar o que realmente faz diferença:
“Eu preciso grifar de forma que eu consiga, a partir do que eu grifei, compreender o todo.”
Outro ponto crucial foi identificar que não precisava dominar todas as matérias igualmente:
“Na PFN, o peso está em Constitucional, Tributário, Administrativo e Processo Civil. As disciplinas satélites, como Direito Financeiro, Civil e Empresarial por exemplo entraram posteriormente nos meus estudos.”
“Dedicação exclusiva: minha rotina era estudar como se fosse um trabalho”
Durante a fase mais intensa, Fernanda estudava de 7 a 8 horas líquidas por dia.
“Encarei o estudo como um trabalho. Eu acordava às 8 e estudava até a hora do almoço. Entre meio-dia, até 1h30 ou 2 horas eu tinha a pausa do almoço. E das 14h, eu ia até às 9 horas da noite.”
Essa disciplina era fundamental, mas ela alerta sobre a importância de não ser rígido demais, de ter um equilíbrio – uma flexibilidade, quando necessário – e também de analisar a relação: tempo de estudo x produtividade.
Motivação para seguir: “Sonhos que só dependem de você”
Fernanda deixou uma mensagem poderosa para quem está enfrentando a dura rotina de estudos:
“Jamais abandone um sonho que só depende do seu esforço contínuo. Existem sonhos que exigem habilidades inatas, como ser jogador de basquete se você não for alto. Mas passar em concurso público não é um desses. Se você se dedicar, você conquista.”
E reforça: “Não troque um prazer momentâneo pelo sonho de uma vida inteira.”
DIRECIONAMENTO NÍVEL ÊNFASE
Fernanda Gomes é um exemplo de que, com método, disciplina e foco, é possível superar qualquer obstáculo.
Temos orgulho de dizer que ela passou pelo Curso Ênfase e conquistou o cargo que sempre desejou!
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Abraço,
Time Ênfase
