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A trajetória de quem confiou no método e se tornou Delegada de Polícia

Juntos por toda a jornada. Pela mão até a aprovação!

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A trajetória de quem confiou no método e se tornou Delegada de Polícia

A história inspiradora de Luiza Jacob

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  • Início da trajetória
  • O toque do destino
  • O caminho até a aprovação
  • Lidando com reprovações
  • O drama do TAF
  • O método de estudo: o básico que funciona
    • O que deu certo: 
    • O que não deu certo: 
  • A tão esperada aprovação
  • Motivação final: 
  • Direcionamento Nível Ênfase

Início da trajetória

“Desde quando eu estava no colégio, eu sempre quis a minha independência financeira, principalmente por ser mulher.”

 

Essa é a história de Luiza Jacob, Delegada de Polícia no Espírito Santo, que compartilhou com João Mendes os altos e baixos de sua jornada até a aprovação em um dos concursos mais desafiadores do país. 

 

Para Luiza, a busca pela independência financeira começou cedo, ainda no colégio, ao observar que as posições de destaque em sua família eram majoritariamente ocupadas por homens. 

 

“Na minha família há mulheres incríveis, inclusive só há mulheres incríveis, só que eu via que as posições de destaque eram sempre ocupadas pelos homens. […] E eu desde o colégio pensei: ‘Não, eu tenho que me fazer algo, fazer algo para me destacar’.”

 

Essa percepção a impulsionou a buscar um caminho que lhe garantisse autonomia e realização profissional.

 

A escolha pelo Direito veio de uma forma inusitada: a aversão à matemática. 

 

Com apenas 17 anos, recém-formada no ensino médio, Luiza optou pela carreira jurídica por exclusão, sem saber exatamente o que a esperava. 

 

No entanto, a semente do serviço público já estava plantada. 

 

Antes mesmo de iniciar a faculdade, ela começou a pesquisar sobre concursos e se deparou com o cargo de delegado, que despertou seu interesse inicial.

 

O toque do destino

O início da graduação trouxe uma surpresa: Luiza odiou o Direito Penal e se apaixonou pelo Direito Civil, o que a fez questionar sua escolha inicial pelo cargo de delegada. 

 

Contudo, o destino, como ela mesma descreve, tinha outros planos.

 

“Eu comecei odiando o Direito Penal e amando o Direito Civil. […] Só que aí eu acho que teve um toque do destino, porque o meu primeiro estágio, que foi um estágio que apareceu, surgiu para mim, foi na Polícia Federal. Eu amei a instituição Polícia Federal”

 

A experiência na instituição a encantou, mas foi no estágio seguinte, em uma Vara Criminal, que a paixão pelo Direito Penal finalmente floresceu. 

 

Com a ajuda de uma grande amaiga e mentora, Isabela, Luiza começou a compreender a lógica do processo penal e se apaixonou pela matéria.

 

“E quando eu entendi a lógica, eu falei: ‘Gente, que matéria maravilhosa’.”

 

Com a paixão pelo Direito Penal e Processual Penal consolidada, Luiza não teve mais dúvidas: seu coração estava no cargo de Delegada de Polícia.

 

O caminho até a aprovação

Luiza iniciou seus estudos para concursos em 2020, em meio à pandemia. 

 

Com o apoio incondicional de sua família, ela pôde se dedicar integralmente aos estudos, um privilégio que ela reconhece como fundamental em sua jornada. 

 

Sua estratégia foi clara e direta: foco exclusivo no concurso para delegado.

 

“Eu tinha um foco extremamente definido que era ser Delegada de Polícia. Eu só queria ser delegada. Eu estudei só para delegado e foi para a melhor coisa.”

 

O caminho, no entanto, não foi livre de obstáculos. 

 

Luiza enfrentou reprovações nas provas discursivas de Minas Gerais e São Paulo, o que abalou sua confiança. 

 

A reprovação em São Paulo, em particular, foi um golpe duro, que a fez duvidar de sua capacidade de superar a fase discursiva.

 

Lidando com reprovações

A notícia da reprovação na prova discursiva de São Paulo chegou em um momento delicado: uma semana antes da prova discursiva do Espírito Santo, sua avó sofreu um grave acidente de carro. 

 

A combinação do abalo emocional com a insegurança tornou a prova do Espírito Santo um desafio ainda maior.

 

“Aí começou a bater aquele desespero. E antes de eu fazer, o resultado da prova discursiva de São Paulo que eu reprovei de uma forma assim estratosférica, saiu antes de eu fazer a prova discursiva do Espírito Santo. E nessa semana a minha avó sofreu um acidente seríssimo de carro, quebrou a clavícula.”

 

Luiza conta que começou a prova tremendo, a ponto de a fiscal precisar acalmá-la. 

 

Apesar de todo o nervosismo e da pressão, ela conseguiu realizar a prova. 

 

E então, finalmente, a notícia que mudaria tudo: aprovada em todas as fases do concurso do Espírito Santo.

 

O drama do TAF

Outro grande desafio na trajetória de Luiza foi o Teste de Aptidão Física (TAF).

 

Acostumada a treinar, ela havia parado de se exercitar durante as retas finais dos concursos. 

 

A surpresa veio quando o edital foi publicado: ela teria apenas duas semanas para se preparar, período que incluía as festas de fim de ano.

 

O maior terror de Luiza era a barra fixa, na qual precisava se sustentar por 10 segundos. No primeiro dia de treino, não conseguiu ficar nem um segundo.

 

“Quando eu vi que eu teria que ficar 10 segundos na barra, tentei o primeiro dia e não consegui ficar nenhum. Falei: ‘Pronto, acabou. Não é possível que eu não vou reprovar no TAF, não tem condição, eu estudei tanto’.”

 

O desespero foi grande, mas com treino intenso e focado, Luiza superou mais esse obstáculo e foi aprovada no TAF. 

 

O caminho estava finalmente aberto para a realização do seu sonho.

 

O método de estudo: o básico que funciona

Luiza enfatiza que seu método de estudo foi marcado por altos e baixos, mas a constância foi a chave para o sucesso. 

 

Ela defende que o “básico funciona” e que não existem fórmulas mágicas para a aprovação.

 

“O que funciona é o básico, é você ler lei, é você fazer questão, é você ler doutrina no que importa para o seu concurso.”

 

O que deu certo: 

  1. Constância: estudar era inegociável, mesmo nos dias de menor rendimento. 

 

Ela aprendeu a se conhecer profundamente, adaptando sua rotina de estudos aos seus próprios ritmos e horários de maior produtividade. 

 

Segunda e terça eram seus dias de ápice, quando conseguia estudar o dia todo sem sentir. Quarta dava uma baixa, quinta aumentava um pouco, e sexta era catastrófico. Ela conta que se conseguisse estudar duas horas na sexta-feira, já era motivo de alegria.

 

2. Cronograma de estudos: Luiza reconhece que era muito otimista e colocava metas inalcançáveis, o que gerava frustração e atrapalhava toda a semana. 

 

Com um cronograma realista, ela conseguiu finalmente estudar de verdade e avançar de forma consistente.

 

O método em si era simples: ler a lei, fazer questões com qualidade, estudar a doutrina de forma direcionada e criar um material de revisão próprio. A repetição foi fundamental. Luiza releu seu material de Processo Penal e Constitucional no mínimo cinco vezes.

 

3. Persistência:

 

Manter um material de estudo único e atualizá-lo constantemente foi essencial para que seu cérebro assimilasse o conteúdo pela repetição. 

 

Luiza recomenda fazer o material digitalizado desde o início, pois facilita enormemente as atualizações. 

 

Ela mesma cometeu o erro de fazer tudo escrito à mão e depois teve que refazer tudo digitado, um retrabalho que poderia ter sido evitado.

 

4. Leitura diária de informativos: inicialmente, ela negligenciou essa prática, mas depois percebeu que era fundamental para acompanhar a jurisprudência dos tribunais superiores e se manter atualizada. 

 

Ela utilizava um buscador, filtrando por matéria, e nas retas finais focava em Processo Penal, Penal, Constitucional e Administrativo.

 

O que não deu certo: 

  1. Duvidar do método básico: ela conta que, ao ver vídeos no YouTube sobre “como estudar certo” e métodos milagrosos, começou a questionar se estava fazendo tudo errado. 

 

Essa insegurança a fez perder tempo e atrasar sua aprovação.

 

“No início, eu falava assim: ‘Gente, parece que eu não estou evoluindo, parece que eu leio isso aqui e eu não retenho informação nenhuma. Será que eu estou fazendo tudo isso em vão?'”

 

2. Mudar de material: Luiza trocou constantemente de material de estudo, achando que estava desatualizado ou que o material de outra pessoa era melhor. 

 

Isso prejudicou a assimilação do conteúdo e a fez perder a constância necessária.

 

3. Resolver questões sem critério: ela também focou inicialmente na quantidade de questões, querendo fazer 50 questões por dia sem a devida análise. 

 

Quando começou a estudar as questões de verdade, entendendo por que acertou ou errou, ela finalmente alavancou seus resultados.

 

4. Negligenciar os informativos: no início dos estudos foi um erro que ela reconhece ter atrasado sua preparação.

 

A leitura da jurisprudência é fundamental para entender como os tribunais superiores estão interpretando a lei e para se aprofundar nas matérias de forma inteligente.

 

A tão esperada aprovação

 

Após anos de dedicação, reprovações, momentos de dúvida e superação, Luiza finalmente recebeu a notícia que tanto esperava: estava aprovada no concurso para Delegada de Polícia do Espírito Santo. 

 

O concurso, que teve sua primeira etapa em 2022, foi longo e desafiador, com múltiplas fases que se estenderam por quase três anos até a posse em 2025.

 

Hoje, Luiza vive em Guarapari, no Espírito Santo, exercendo a profissão que sempre sonhou. 

 

Mineira de origem, ela se encantou pelo estado capixaba e não poderia estar mais feliz com o resultado de sua jornada. 

 

A aprovação não foi apenas uma conquista profissional, mas a confirmação de que acreditar em si mesma e manter a constância valeram cada momento de sacrifício.

 

Motivação final: 

Ao final da entrevista, Luiza deixa uma mensagem poderosa para todos que sonham com a aprovação em um concurso público:

 

“’Acredite em você’. E eu digo isso porque eu passei muitos anos no meu estudo sem acreditar que eu era capaz, questionando a minha inteligência, questionando se eu ia chegar lá. E agora que eu passei, eu eu vi que eu fui muito cruel comigo mesma.”

 

Ela reforça a importância de se visualizar no cargo desejado e de não desistir, mesmo diante das dificuldades e incertezas.

 

“Se vejam no cargo que vocês querem. […] Quando estiver naquele momento difícil de estudar, aquelas dúvidas, questionamentos, se vê. Eu me via como delegada e hoje eu sou.”

 

Luiza reconhece que o período de estudos é difícil, repleto de dúvidas e incertezas. 

 

Às vezes a família não entende, os amigos se afastam, e o equilíbrio parece impossível. 

 

Mas quando chega a hora, quando a aprovação finalmente acontece, tudo faz sentido. 

 

É uma sensação indescritível, especialmente quando se trata do seu sonho.

 

Direcionamento Nível Ênfase

Luiza Jacob é um exemplo de que, com um método inteligente, foco e, acima de tudo, constância, é possível superar qualquer obstáculo e alcançar o sonho da aprovação. 

 

Se você também quer otimizar seus estudos e dar os próximos passos rumo ao seu cargo dos sonhos, clique aqui e comece sua jornada conosco.

 

E para assistir à entrevista completa do João Mendes Entrevista com Luiza Jacob, clique aqui!

 

Abraço, Time Ênfase

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