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Toggle“Tive essa felicidade de ser aprovada no meu estado.”
Foi assim que Isabela Alves, aprovada para Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, iniciou a sua conversa com João Mendes.
Com oito anos de dedicação e muitos altos e baixos, Isabela conseguiu alcançar o cargo que tanto almejava.
Hoje, vamos explorar as escolhas e estratégias que a guiaram na preparação para, quem sabe, inspirar você a alcançar o mesmo resultado.
Planejamento de carreira: “Assim que eu entrei [na faculdade] eu decidi que seria Promotora de Justiça.”
Desde o início da faculdade de Direito, Isabela tinha um plano traçado: ser Promotora de Justiça.
Para isso, ela buscou estágios na área criminal, onde aprofundou seu conhecimento e consolidou seu interesse inicial pelo Ministério Público.
Durante dois anos, Isabela trabalhou como estagiária no Ministério Público de Minas Gerais. Lá, ela adquiriu experiência em casos reais, lidando com uma grande quantidade de processos, principalmente na área penal.
“Eu adorava o que fazia, pensava nos casos até nos finais de semana.” relembra Isabela.
Após formada, continuou fazendo estágios de pós-graduação: “Depois que eu terminei o Ministério Público, fiz do Tribunal de Justiça, depois fiz na Procuradoria Geral do Município… E então saiu o estágio da Defensoria Pública do Estado de São Paulo online. Eu não tinha mais como fazer os estágios daqui [do estado de Minas], então resolvi fazer a prova, passei e entrei para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo no núcleo da infância e juventude. E foi aí que eu que eu tive o primeiro contato Real com a Defensoria.”
Um momento decisivo: a descoberta da Defensoria
Isabela conta que sua percepção sobre a Defensoria Pública mudou completamente quando ela começou a estagiar na instituição, no núcleo de Infância e Juventude, em São Paulo.
“Eu passei a achar até mais importante do que eu considerava antes. E comecei a “criticar” – de certo modo – certos padrões sociais que eu já tinha entendido como ‘corretos ou naturais da nossa sociedade’.”
Ela complementa: “Eu fui questionando – não questões jurídicas apenas – mas questões internas, relacionadas à sociedade, àquilo que eu queria fazer para acrescentar de algum modo… ajudar na resolução de conflitos… e aí chegou um momento que eu falei: ‘Nossa, eu acho que a Defensoria Pública tá mais adequada hoje a o que eu penso, ao que eu gostaria de fazer.”
Método de estudo – O que funcionou:
Isabela destaca algumas estratégias que fizeram toda a diferença na sua aprovação:
- Flexibilidade de estudo: “Foi muito estudo mesmo. Eu li o máximo possível! Tinha uma época que eu já não estava aguentando mais ler, então assistia a videoaula.”
- Treino de peças práticas: Isabela conta que priorizou o treino, a prática diária de peças, especialmente as cíveis, que eram sua maior dificuldade.
- Foco na banca examinadora: Para a prova oral, “me aprofundei muito no estudo da banca, nos artigos dos examinadores.”
Método de estudo – O que não funcionou:
Fazer apenas concursos em Minas Gerais
“Meu primeiro erro foi achar que, como eu não sabia muito – porque eu nunca me senti totalmente preparada – eu fazia concurso só aqui em Minas (MPMG). Fiz apenas um concurso da Polícia Civil de Goiás para delegada, Fui bem mas não cheguei a passar… e depois fiquei fazendo apenas concursos em Minas.”
Mudar constantemente de material de estudo
“Esse foi talvez, o pior erro que eu cometi na minha trajetória: mudar de material sempre, sempre. Eu comprava diversos livros, imprimia diversos materiais, o rapaz da papelaria vivia entregando coisas aqui em casa. Estava sempre trocando de material e nunca achava um material completo… porque não existe um material completo de fato!”
Isabela traz o aprendizado de que não existe um material que tenha tudo o que você precisa estudar e que ainda seja sintético o bastante para você conseguir passar no concurso.
Insegurança para fazer as provas
Isabela conta que levou praticamente 8 anos para ser aprovada e que isso se deve ao fato de não avançar nas matérias e estar sempre mudando de material.
Além disso, ela diz que teve ano que fez apenas uma prova, devido à sua seletividade para fazer apenas concursos do Ministério Público de Minas Gerais e à pressão que sentia assistindo às provas orais.
Ela relembra: “Quando eu fazia provas, o que era raro né, eu ia bem, mas eu tinha uma insegurança muito grande. […] Eu não me sentia capaz de avançar com os conhecimentos que eu tinha.”
Motivação para continuar: “Tudo passa.”
Isabela relembra que, mesmo nos momentos mais difíceis, a motivação vinha do aprendizado acumulado e da certeza de que as fases da vida são temporárias.
“Essa fase passa para todo mundo que se propõe a continuar. Um dia, você vai olhar para trás e talvez ter até um pouco de saudade dessa fase.”
Direcionamento Nível Ênfase
Isabela Alves é um exemplo de que, com método, disciplina e foco, é possível superar qualquer obstáculo.
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E para assistir a entrevista completa do João Mendes Entrevista com Isabela Alves, clique aqui!
Abraço,
Time Ênfase