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Do interior do Maranhão à Procuradoria da Fazenda Nacional

Juntos por toda a jornada. Pela mão até a aprovação!

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Thaynara Pereira

Do interior do Maranhão à Procuradoria da Fazenda Nacional

O sonho que parecia impossível se tornou realidade

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  • A história inspiradora de Thaynara Pereira
  • Quando a maternidade mudou tudo
  • Construindo uma base de estudos
    • O que transformou sua performance:
    • Os erros que custam tempo e energia:
  • A conquista do sonho impossível
  • Motivação final
  • Direcionamento Nível Ênfase

A história inspiradora de Thaynara Pereira

“Desde muito pequena eu sempre quis fazer Direito. Quando eu era pequena eu dizia pra minha mãe que eu ia ser juíza, era a coisa mais extraordinária que eu achava quando eu era criança.”

Essa é a história de Thaynara Pereira, Procuradora da Fazenda Nacional, que compartilhou com João Mendes os altos e baixos de sua trajetória desde o interior do Maranhão até a aprovação em um dos concursos mais desafiadores do país.

Com uma jornada marcada por 12 reprovações em provas objetivas, maternidade e a construção de uma base de estudos, Thaynara conseguiu alcançar seu objetivo após anos de dedicação intensa.

“Eu venho do interior mesmo, interior do interior do Maranhão e pra gente é até quase que meio impossível o sonho de uma graduação”, relembra ela, que conseguiu fazer faculdade pelo FIES e se mudou para São Luís para estudar direito.

Durante a faculdade, porém, Thaynara descobriu que seu sonho inicial não era mais o que desejava: 

“No começo eu ainda queria ser juíza, mas logo depois eu descobri que esse não era meu sonho, acho que eu não conseguiria conviver com o peso na consciência de ter que julgar a vida de alguma pessoa, e fui me encontrando no direito.”

Foi então que ela direcionou seus estudos para áreas que realmente a interessavam, descobrindo na advocacia pública sua verdadeira vocação.

Hoje, vamos explorar a jornada e a resiliência que a guiaram para a sua aprovação.

 

Quando a maternidade mudou tudo

O momento mais desafiador da trajetória de Thaynara veio quando ela se tornou mãe. 

Em 2019, ela engravidou e teve que interromper completamente os estudos:

“Eu parei ali uns dois anos, até minha filha completar um ano mais ou menos eu não consegui estudar, porque eu não tinha rede de apoio, a minha rede de apoio era mais meu companheiro.”

Quando conseguiu retomar os estudos em 2021, Thaynara enfrentou um dos maiores dilemas emocionais de sua jornada:

“As reprovações são bem frustrantes, você se dedicar horas e horas e renunciar a várias e várias coisas para um objetivo […] Eu abri mão de ver o crescimento dela, muita coisa eu não vi acontecer porque eu estava trancada dentro do quarto porque eu estava na salinha estudando.”

A culpa materna era constante: 

“A gente que é mãe a gente se culpa muito por perder algumas coisas, por não estar presente, por não poder ser a mãe que a gente queria ser de verdade.”

Mas foi exatamente sua filha Aurora que se tornou sua maior motivação: 

“É meio contraditório, mas, a vontade de desistir às vezes vinha da minha filha, por eu não estar conseguindo ser tudo aquilo que eu queria ser para ela… Mas ao mesmo tempo, ela era ela que me dava força para seguir em frente, ela era a vontade de poder dar orgulho para ela, de poder dar aquilo que eu não tive.”

 

Construindo uma base de estudos

Após enfrentar reprovações traumáticas nos primeiros concursos, Thaynara tomou uma decisão:

“Eu resolvi dar uma parada, disse: ‘Vou tentar formar minha base melhor e quando eu estiver fazendo os simulados, conseguir melhorar meu resultado, eu vou voltar e vou fazer provas.'”

 

O que transformou sua performance:

  1. Formação de base por livros: Thaynara dedicou cerca de seis meses a um ano estudando exclusivamente por doutrina, fazendo grifos e construindo uma base consistente antes de voltar a fazer provas. 

Essa estratégia permitiu que ela consolidasse o conhecimento teórico necessário para ter melhor desempenho nas questões posteriores.

 

  1. Sistema de revisões estruturado: “Eu comecei a focar em fazer revisões semanais e também em fazer questões… eu revisava tanto pelo meu material mesmo, que eu já tinha lendo os grifos dos livros, como também revisava fazendo questões.”

As revisões eram feitas semanalmente, garantindo que o conteúdo se mantivesse fresco na memória.

 

  1. Caderno de erros como ferramenta estratégica: “Eu tinha uma agendinha que coloquei como caderno de erro, e quando eu ia fazer as questões, todas as questões que eu errava eu colocava nela.”

Thaynara não apenas anotava os temas, mas também analisava o perfil dos erros, identificando se estava errando mais em legislação, jurisprudência ou doutrina, criando assim direcionamentos específicos para suas revisões futuras.

 

  1. Estudo intensivo de lei seca: “Eu fazia a meta extra de lei seca… eu tinha três horários no meu cronograma, era manhã, tarde e noite, o primeiro horário eu fazia a meta extra de lei seca, porque a mente está mais livre e mais leve.”

Dedicar o primeiro horário de estudo para lei seca aproveitava o momento de maior concentração mental, garantindo que essa parte fundamental das provas fosse bem absorvida.

 

  1. Uso inteligente de questões: “Eu não só ‘fazia questão’ e passava para a próxima, eu lia também alguns comentários dos professores e também comentários que tinha de alguns alunos.”

Essa abordagem transformava cada questão em uma oportunidade de aprendizado mais ampla, permitindo que ela absorvesse diferentes perspectivas e explicações sobre os temas, não apenas verificasse se acertou ou errou.

 

Os erros que custam tempo e energia:

  1. Insegurança que leva à troca constante de material: “O problema da gente hoje é o excesso de material que a gente tem… o concurseiro, ele é inseguro por natureza então ele sempre acha que o que ele está fazendo, está tudo errado. […] Quando você troca muito de material você vai perdendo o ritmo.”

Essa insegurança natural pode fazer com que abandone materiais de qualidade por acreditar que “a grama do vizinho é sempre mais verde”, perdendo a continuidade e profundidade no aprendizado que já estava construindo.

 

  1. Viver de reta final: Thaynara alerta sobre o erro de fazer apenas cursos de reta final: “Você acaba ficando sem uma base consolidada sem aprofundamento nos temas, você fica ali naquele superficial.”

Isso mantém o concurseiro sempre recomeçando, dominando apenas os conceitos iniciais das matérias, mas sem desenvolver a profundidade necessária para resolver questões mais complexas e especialmente para ser bem-sucedido nas fases discursivas dos concursos.

 

A conquista do sonho impossível

Depois de anos de dedicação, 12 reprovações e um método refinado, Thaynara finalmente conseguiu sua aprovação na Procuradoria da Fazenda Nacional. 

Uma conquista que ela mesma considerava impossível:

“Estar hoje atuando junto à Advocacia Geral da União como PFN, era um sonho impossível, sabe, impossível mesmo […] Às vezes eu vou lá no Diário Oficial, olhar para saber se é verdade ou não, porque era algo muito distante.”

Thaynara não romantiza sua trajetória e é honesta sobre as dificuldades que enfrentou vindo do interior do Maranhão:

“Lá até os meus 13, 14 anos, não tinha celular, não tinha internet, não tinha computador na escola, não tinha nem estrada para a sede do município mais próximo.”

Sua história é um testemunho vivo de que as circunstâncias de origem não determinam o destino. 

Para quem enfrenta situações similares, ela deixa um conselho realista e poderoso:

“O que eu tenho a dizer é: aproveite algumas oportunidades que batem na vida da gente, procure pessoas que possam agregar que possam nos ajudar.”

A trajetória de Thaynara prova que sonhos “impossíveis” são apenas aqueles para os quais ainda não encontramos o caminho certo.

 

Motivação final

Para quem está vivendo momentos de desânimo na jornada dos concursos, suas palavras ecoam como um lembrete poderoso de que a persistência sempre vence:

“Não desista, nunca desista… que vai dar certo, uma hora dá certo. […] O não você já tem, então é correr atrás do sim.”

“Quando a gente luta mesmo por alguma coisa que a gente quer muito que a gente sonha e que é o que a gente gosta, em algum momento vai dar certo, vai dar certo.”

A mensagem de Thaynara é simples, mas profunda: o fracasso só é definitivo quando você para de tentar. 

Enquanto há luta, há esperança.

 

Direcionamento Nível Ênfase

Thaynara é um exemplo de que, mesmo vindo de contextos adversos, com método, persistência e aproveitamento das oportunidades, é possível superar qualquer obstáculo.

 

Se você também quer construir uma base de estudos e dar os próximos passos rumo à aprovação, clique aqui e comece sua jornada conosco.

 

E para assistir a entrevista completa do João Mendes Entrevista com Thaynara Pereira, clique aqui!

 

Não desista. É possível. Vale a pena.

 

Abraço, 

Time Ênfase.

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