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ToggleO início da sua trajetória
“Desde criança eu fui incentivada pelos meus pais a fazer a faculdade de Direito.”
Luiza Militão, hoje Juíza Federal, compartilhou com João Mendes os bastidores da sua jornada rumo à magistratura — e como se tornou, aos 25 anos, a juíza federal mais jovem do país.
Ela cresceu inspirada por familiares da área jurídica e uma prima que, aprovada na PGF, marcou sua infância. Chegou a cogitar medicina, mas em 2016, aos 17 anos, ingressou no curso de Direito na UFV com a convicção de que ali estava seu verdadeiro caminho.
“No primeiro [ano da faculdade] eu tava bem perdida mesmo […] mas aí no segundo, quando eu fiz 18 anos, eu passei a levar a faculdade com bastante seriedade […] percebi que se eu me esforçasse eu poderia sim galgar altos voos nas carreiras jurídicas.”
Mesmo com essa determinação, Luiza não estudou para concursos durante a faculdade.
Em vez disso, mergulhou nos projetos de pesquisa, extensão, empresa júnior e se destacou academicamente.
Ao se formar, decidiu que a magistratura seria o foco, e deu início ao plano com método e disciplina.
Planejamento e o início dos estudos
No dia “1º de janeiro de 2021, eu dei início a esse projeto sem postergações, sem nada […] e eu tava lá na frente do computador assistindo as aulas do Ênfase.”
A base foi construída com um curso extensivo do Ênfase, aliado à sua rotina matinal intensa de estudos: começava às 5 da manhã.
Ainda em 2021, mesmo com poucos meses de estudo, prestou duas provas — TJSP e Delegado-MG — e obteve resultados encorajadores:
“Eu fiquei muito satisfeita com o meu resultado, eu acertei 70 pontos de 100 […] eu achei que foi um resultado bom para quem tava estudando há pouco tempo.”
Essas experiências mostraram que o caminho estava certo — e mais que isso, validaram seu método.
Mudança de vida, casamento e superação
Em 2022, casou-se e mudou-se para a Bahia. A nova rotina exigia adaptações e foco para não perder o ritmo:
“Eu coloquei na minha cabeça que eu não poderia desistir do meu sonho.”
A estratégia? Escolher um edital aberto para manter a constância. Prestou a AGE-MG e passou para a segunda fase:
“Eu acho que foi uma escolha muito acertada porque eu consegui manter essa formação de base nas disciplinas comuns e introduzir essas disciplinas novas.” – que o concurso demandava.
E acrescentou sobre o seu método de estudo: “Eu dividia o meu tempo de estudos em lei, jurisprudência, questões e no fim do dia eu pegava alguma aula, algum material escrito para poder acrescentar.
O resultado foi a confirmação de que seu método estava funcionando.
Resiliência nas reprovações
Em 2023, vieram três reprovações por 1 a 3 pontos nas provas da AGU — mesmo estando acima do corte antes das anulações. Isso abalaria muitos candidatos, mas Luiza reagiu com uma força impressionante:
“Eu sempre fui muito resiliente sabe, nessa vida de concurso […] eu ficava triste mas aí, no dia seguinte, eu já tava estudando de novo.”
Mesmo com o baque, inscreveu-se no MP-BA e TRF1, passando para a segunda fase de ambos.
O retorno da confiança e a virada
Ao contrário da insegurança na AGU-MG, dessa vez Luiza foi com tudo:
“Eu decidi que eu não iria cometer o mesmo erro que eu cometi na AGE-Minas […], que eu ia fazer o que estivesse ao meu alcance, que eu ia acreditar que eu poderia passar.”
Fez cursos, investiu na preparação e, em outubro de 2023, o reconhecimento veio na prova da MP-BA:
“Eu tinha tirado uma nota que eu nunca imaginei, quase 80 pontos numa prova que tinha peso quatro.”
O problema? Ainda não tinha os 3 anos de prática jurídica. Mas, por uma coincidência providencial:
“No dia do meu aniversário eu recebi esse presente magnífico […] o edital postergando o prazo para as inscrições definitivas saiu no dia 18 de janeiro de 2024.”
Com a documentação pronta, ela teve sua inscrição deferida e avançou.
A prova oral e a aprovação
“Por um milagre eu consegui passar.”
Luiza enfrentou uma prova oral [do MP-BA] com 82% de reprovação e venceu.
Pouco depois, veio a aprovação também no TRF1, após uma reviravolta improvável:
“Em junho, saiu o resultado das sentenças do TRF1 e eu tirei uma ótima nota na sentença cível: quase oito! E fui reprovada na sentença criminal, como eu já imaginava que iria acontecer. Fiquei com 5,44. E aí eu fiquei chorando né… porque eu queria muito passar no TRF1 apesar de estar feliz com a aprovação do Ministério Público.”
E continua:
“Eu até concordei com a correção, não achei que a banca foi injusta comigo. Eu achei que eles me deram uma nota até alta demais, porque a minha sentença tinha vários erros.”
Mas por incentivo dos amigos, que disseram que sua sentença estava boa, bem escrita, e que não custava a tentativa, Luiza decidiu recorrer.
“Eu recorri, assim… só pra falar que recorri […] mas graças a Deus, por um milagre mesmo, meu recurso foi provido em julho. Dia 26 de julho de 2024. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.”
Depois, Luiza conta que prestou a prova oral com muita segurança e também foi muito bem:
“Deu tudo certo e em 30 ou 31 de outubro de 2024, foi a realização do meu grande sonho… passar num concurso de magistratura.”
Direcionamento Nível Ênfase
Luiza é um exemplo de que, com um método de estudo inteligente, é possível superar qualquer obstáculo.
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E para assistir a entrevista completa do João Mendes, onde Luiza Militão abre todos os detalhes do seu método de estudo vencedor, clique aqui!
Abraço,
Time Ênfase