índice1
ToggleA escolha da Carreira
“Eu sempre gostei muito de ler, gostava de estudar desde criança. Eu lembro que ficava pedindo dinheiro para comprar historinha de herói, colecionava, lia, relia, adorava ler.”
Essa paixão pelos estudos acompanhou Antônio Augusto ao longo de toda sua vida. Hoje, como Procurador da Fazenda Nacional, ele compartilhou com João Mendes sua trajetória até a aprovação.
Mas o Direito não foi sua primeira escolha. Sem muitas referências sobre carreira e sem ter familiares próximos com ensino superior, sua primeira opção foi Letras.
“Eu adorava literatura na época e para a minha mãe ia ser excelente ter um filho que tivesse um curso superior.”
Então, foi para a Universidade Federal da Bahia e conheceu um colega que fez Direito e passou para Procurador do Estado do Ceará. Naquele momento, a semente foi plantada.
Ainda achava Direito “muita areia para o meu caminhãozinho”, por isso decidiu estudar com o foco, primeiramente para auditor da receita federal, mesmo já sabendo que era Direito o que queria.
O medo de não conseguir segurou sua decisão por um tempo. Mas depois de um tempo estudando, percebeu que poderia ter passado no vestibular de Direito se tivesse tentado antes. Assim, resolveu arriscar.
A decisão por Concursos Públicos
Ao entrar na faculdade de Direito, Antônio já sabia o que queria:
“Eu não entrei pensando ‘ah, quem sabe advocacia’. Não, eu já queria concurso desde o primeiro momento.”
Seu foco foi sempre em procuradorias, pois gostava mais de Direito Público.
“Eu nunca me vi no Penal, sou um perfil muito técnico. Por exemplo, não gosto muito de audiência, daquela coisa de lidar com questões mais ‘televisivas’. Eu gostava de administrativo, tributário, constitucional.”
No sexto semestre, começou a estudar para concursos. E no nono semestre, fez sua primeira prova para Procurador do Estado do Mato Grosso.
Antônio foi muito bem na primeira fase, ficando em 15º lugar. Mas ao chegar na segunda fase, percebeu que não sabia como estudar para provas discursivas.
“Fiz uma prova muito boa na primeira fase. Eu também estudei muito, fazia só e resolução de questões lei seca e tal. Mas quando chegou na segunda eu falei: ‘E agora? Não sei o que que eu faço’.”
A maior frustração veio com um erro simples, que custou sua vaga para a prova oral:
“Teve uma peça que foi trabalhista, acho que era contestação de uma reclamação trabalhista contra o estado do Mato Grosso. E aí eu fiz essa contestação e tinha datas lá na no enunciado. E eu simplesmente não aleguei prescrição, esse tópico ficou em branco. Não me toquei! E hoje eu falo nas aulas, principalmente para segunda fase: ‘Gente, se tem no enunciado: data, período de tempo transcorreu, você tem que ligar uma luz um alerta na cabeça.”
E continua: “Não ter alegado me custou muitos pontos, se eu colocasse duas linhas, o tópico prescrição, eu já ia ganhar alguma coisa. Eu não passei por conta de meio ponto, e essa parte do espelho acho que valia quatro ou cinco pontos. Já teria ganhado o suficiente para ir para a prova oral.”
A grande virada e a aprovação na PFN
Depois da reprovação no Mato Grosso, Antônio não desistiu. Ao se formar, porém, surgiu um novo desafio:
“Eu me formei sem nada. Se eu tivesse como técnico do MPE, eu estaria com meu cargo garantido, ganhando meus ‘mil e tantos’. […] Mas eu queria um cargo jurídico, gostava de direito público e queria estar em uma procuradoria.”
Nesse momento, Antônio conta que sua tia, que já havia o ajudado antes, o acolheu em São Paulo, para que ele pudesse estudar para concursos.
Ele começou a prestar procuradorias municipais, passou em algumas, mas não foi chamado de imediato, por causa da quantidade de vagas. Foi então que veio a oportunidade dos concursos da AGU e da PFN em 2012.
“Na AGU, aquele negócio de certo e errado – uma errada anula uma certa – eu acabei não indo bem, não passei nem pra segunda fase. Mas na PFN fui bem. Aí PGE-SP depois também eu fui bem.”
E dessa vez, o planejamento deu certo:
“A PFN, foi algo que foi dando muito certo no início, meio e fim.”
E continua:
“Eu lembro que fiz a primeira fase bem. Na segunda fase, aquele fantasma anterior de ‘ah, segunda fase é onde eu sou eliminado’ tinha superado isso e ganhei muitas posições. E na prova oral, fui muito bem, fui muito bem!”
Além disso, Antônio conta da sua estratégia para estudar para a prova oral:
“Eu não fiz curso de prova oral, mas treinei muito. Ficava caçando o pessoal que postava no tópico da PFN sobre a prova oral para chamar: ‘Ei, podemos fazer um treino? Que tal pelo Skype?’ Essa questão mais prática de treinos me ajudou muito!”
O resultado? Aprovação na PFN!
“Desde junho de 2013 estou aqui. Sou um procurador da Fazenda muito realizado e muito feliz, eu gosto muito de abrir o PJE, os processos, para ver qual vai ser o desafio do dia.”
Direcionamento Nível Ênfase
Antônio é um exemplo de que, com disciplina, estratégia e inteligência nos estudos, é possível superar qualquer obstáculo.
Se você também quer otimizar seus estudos e dar os próximos passos rumo à aprovação, clique aqui e comece sua jornada com o Ênfase.
E para assistir a entrevista completa do João Mendes com Antônio Augusto, clique aqui!
Abraço,
Time Ênfase