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Concurso TRF5 – Juiz Federal (2025): Primeiras Impressões da Prova Objetiva

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Impressões da prova do concurso de Juiz Federal TRF5

Concurso TRF5 – Juiz Federal (2025): Primeiras Impressões da Prova Objetiva

O Concurso TRF5 2025 para o cargo de Juiz Federal Substituto, organizado pela FGV, reafirmou a tradição dos certames da magistratura federal: provas de alta complexidade, cobrança interdisciplinar e exigência cognitiva acima da média. A prova objetiva do TRF5 2025, realizada em 25 de maio, foi mais do que uma etapa eliminatória: consolidou-se como um retrato fiel das competências exigidas dos futuros juízes federais — raciocínio aplicado, segurança técnica e maturidade diante de casos concretos. O concurso não testou apenas memória, testou leitura funcional do Direito.

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  • Estrutura da prova
  • Perfil das alternativas
  • Complexidade e tempo de prova
  • Distribuição das questões por disciplina
  • Critérios de aprovação e eliminação
  • Desafios da prova
  • Caminhos possíveis a partir do resultado
  • Conclusão 

Estrutura da prova

O desenho da prova evidencia a proposta da FGV em construir um instrumento de avaliação denso, multifacetado e fortemente alinhado à prática jurisdicional. 

Os enunciados, em sua maioria, partiram de situações simuladas, exigindo análise contextualizada e raciocínio argumentativo bem estruturado.

A segmentação clássica por disciplinas foi frequentemente diluída. Questões de Direito Administrativo exigiam leitura constitucional; temas processuais cobravam articulação com princípios de direitos fundamentais. 

Essa estrutura de prova reforça o raciocínio transversal como diferencial competitivo e premia quem compreende o Direito como sistema, e não como compartimentos estanques.

 

Perfil das alternativas

As questões da FGV para Juiz Federal revelaram especial atenção à construção de alternativas verossímeis e tecnicamente plausíveis. 

Não bastava identificar o texto legal, era necessário interpretá-lo com precisão e reconhecer a jurisprudência dominante.

Apesar do predomínio da legislação seca como base normativa da prova (55%), a jurisprudência — isoladamente (20%) ou combinada com a norma (13%) — teve papel decisivo em temas estratégicos. 

Questões sobre controle de constitucionalidade, responsabilidade tributária e princípios antidiscriminatórios exigiram domínio de precedentes firmados, especialmente no STF e no STJ.

 

Complexidade e tempo de prova

Se o conteúdo cobrado não fugiu dos temas esperados, a maneira como foi explorado representou um salto de complexidade. A prova apostou em alternativas próximas, conceitos limítrofes e redações técnicas que exigiram domínio aprofundado dos institutos.

Com 100 questões e apenas cinco horas para resolução, a gestão do tempo tornou-se um componente crítico. 

Era necessário conciliar velocidade de leitura, capacidade de análise e decisão segura — um verdadeiro teste de desempenho sob pressão.

 

Distribuição das questões por disciplina

Na prova do TRF5, foi possível observar uma distribuição equilibrada entre as principais disciplinas cobradas em concursos jurídicos, com destaque para Direito Constitucional e Direito Administrativo, que lideraram com 10 questões cada (12,5%). 

Em seguida, apareceram Direito Processual Civil (9 questões, 11%) e Direito Civil (9 questões, 11%), seguidos de Direito Previdenciário (8 questões, 10%) e das disciplinas de Direito Processual Penal, Direito Penal, Direito Tributário e Direito Ambiental, todas com 7 questões cada (9%). 

A prova também contemplou Direito Internacional Público (6 questões), Direito Econômico (4), Direito do Consumidor (4), Direitos Humanos (3), Direito Empresarial (3), Teoria Geral do Direito e da Política (2), Direito Financeiro (2), Filosofia do Direito (1) e Direito Internacional Privado (1).

Essa distribuição reafirma o compromisso da banca com uma abordagem plural, mas ainda fortemente fundamentada nos pilares clássicos da dogmática jurídica. 

A presença de todas as disciplinas obrigatórias da formação jurídica, aliada à cobrança de temas contemporâneos e interdisciplinares, reforça a expectativa de um candidato versátil, com domínio técnico sólido e capacidade de articulação entre diferentes campos do Direito.

A análise da prova evidencia um nítido predomínio da legislação seca como fundamento principal das questões: 55% do total ancoraram-se exclusivamente no texto legal, reafirmando o perfil normativo da cobrança, especialmente em disciplinas como Direito Previdenciário, Direito Ambiental, Direito Processual Penal e Teoria Geral do Direito.

A jurisprudência pura foi utilizada em 20% das questões, notadamente em Direito Tributário, Filosofia do Direito e Direito Econômico, evidenciando a exigência de familiaridade com precedentes relevantes e entendimentos consolidados dos tribunais superiores. 

Já as questões que articularam legislação e jurisprudência somaram 13%, com maior presença em Direito Internacional Público, Direito Constitucional e Direitos Humanos, demandando do candidato uma leitura integrada entre norma e decisões judiciais.

O uso de doutrina também teve espaço, ainda que pontual: 8% das questões integraram legislação e teoria, enquanto 4% foram fundamentadas exclusivamente em fundamentos teóricos, geralmente concentrados em disciplinas como Direito Civil e Teoria Geral do Direito.

Por disciplina, destacam-se os seguintes recortes temáticos mais frequentes:

  • Direito Constitucional: Controle de constitucionalidade (2 questões), organização do Estado, direitos e garantias fundamentais, nacionalidade, direitos políticos e administração pública.
  • Direito Administrativo: Licitações (3 questões), servidores públicos, contratos administrativos, improbidade administrativa, desapropriação e atuação do Tribunal de Contas.
  • Direito Processual Civil: Execução, tutela coletiva, intervenção de terceiros, IRDR, Ministério Público, competência e cumprimento de sentença.
  • Direito Civil: Teoria geral das obrigações (3 questões), negócio jurídico, responsabilidade civil, prescrição e decadência, LINDB e propriedade intelectual.
  • Direito Penal: Crimes em espécie (3 questões), concurso de crimes, prescrição, lei penal e efeitos da condenação.
  • Direito Processual Penal: Ação penal (2 questões), competência criminal, provas, recursos em espécie e procedimentos ordinários.
  • Direito Tributário: Limitações constitucionais ao poder de tributar (3 questões), processo administrativo tributário, fontes do direito tributário e processo tributário.
  • Direito Ambiental: Normas constitucionais relativas à proteção ambiental (3 questões), tutela das águas, regulação do uso de agrotóxicos, interseções entre Meio Ambiente e Direito Administrativo, poder de polícia ambiental e licenciamento.
  • Direito Previdenciário: Regime Geral da Previdência Social (5 questões), prestações previdenciárias, salário de contribuição e obrigações fiscais.
  • Direito Internacional Público: Organização das Nações Unidas, tratados internacionais, imunidades, condição jurídica do estrangeiro e relação com o Direito Interno.
  • Direitos Humanos: Proteção internacional, diversidade sexual e povos e comunidades tradicionais.
  • Filosofia do Direito: Fundamentos filosóficos do Direito, função judicial e hermenêutica.
  • Teoria Geral do Direito e da Política: Fontes do Direito e interpretação jurídica.
  • Direito Econômico: Princípios da ordem econômica e defesa da concorrência.
  • Direito do Consumidor: Responsabilidade objetiva e proteção contratual.
  • Direito Empresarial: Contratos empresariais, recuperação judicial e títulos de crédito.
  • Direito Financeiro: Limites de gasto público e responsabilidade fiscal.
  • Direito Internacional Privado: Regras de conexão e estatuto pessoal.

Esse mapeamento revela não apenas as disciplinas mais exigidas, mas também os eixos temáticos prioritários dentro de cada área, oferecendo ao candidato uma referência concreta para organizar seu estudo de forma estratégica e direcionada. 

Mais do que decorar normas ou resumos doutrinários, a prova do TRF5 exigiu leitura aplicada, domínio da literalidade normativa e, em muitos casos, capacidade de conexão com os principais entendimentos jurisprudenciais — reiterando o padrão de sofisticação técnica adotado pela banca.

 

Critérios de aprovação e eliminação

Nos termos do edital, será considerado habilitado na prova objetiva seletiva o candidato que:

  • obtiver no mínimo 12 (doze) acertos no Bloco I,
  • 9 (nove) acertos no Bloco II,
  • 9 (nove) acertos no Bloco III,
  • e, satisfeitas essas condições, alcançar, também, no mínimo, 60 (sessenta) acertos no total das questões dos três blocos.

O cálculo da nota final da prova objetiva seletiva será feito pela fórmula:

NFPOS = NB1 + NB2 + NB3, sendo:

  • NB1 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do Bloco I;
  • NB2 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do Bloco II;
  • NB3 = soma algébrica dos pontos em cada questão da prova do Bloco III.

Os candidatos que não alcançarem o aproveitamento mínimo estabelecido no subitem 13.3 do edital serão eliminados do concurso público, não tendo nele qualquer classificação.

Serão classificados para a segunda etapa:

  • os 200 candidatos que obtiverem as maiores notas, se houver até 1.500 inscritos;
  • os 300 candidatos que obtiverem as maiores notas, se houver mais de 1.500 inscritos;

Em ambos os casos, após o julgamento dos recursos contra os gabaritos oficiais preliminares.

Todos os candidatos empatados na última posição de classificação também serão admitidos à segunda etapa, ainda que ultrapassado o número máximo previsto.

Para os candidatos que concorrem às vagas destinadas às pessoas com deficiência, negros ou indígenas, será exigida nota mínima de 6,0 na prova objetiva seletiva para habilitação às fases subsequentes, independentemente do número de classificados pela ampla concorrência. Esses candidatos serão convocados tanto pela lista geral quanto pela lista específica das vagas reservadas.

Esse modelo de corte por blocos reforça a necessidade de desempenho uniforme, desencorajando estratégias baseadas em compensações. É indispensável que o candidato mantenha regularidade nos núcleos temáticos, sem se apoiar apenas em pontos fortes isolados.

 

Desafios da prova

Um dos aspectos mais sensíveis do atual modelo é o descompasso entre a densidade das questões e o tempo disponível. 

A prova é longa, tecnicamente exigente e exige múltiplas competências cognitivas ao mesmo tempo: leitura, interpretação, memória e argumentação.

Além disso, a própria escolha da banca organizadora, conhecida por seu padrão elevado, contribui para aumentar o grau de tensão e o desafio de gestão emocional no dia da prova.

Soma-se a isso o uso recorrente de enunciados extensos e casuísticos, uma característica típica da FGV, que exige aplicação argumentativa e domínio prático do conteúdo, simulando com precisão a realidade decisória da magistratura.

Apesar disso, o formato se mostra eficaz em identificar quem realmente está preparado  não apenas para passar, mas para exercer a função com responsabilidade e profundidade.

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Caminhos possíveis a partir do resultado

Para os candidatos que não atingiram o índice de aprovação, este é o momento ideal para reavaliar estratégias, identificar fragilidades e reestruturar o estudo com método.

Já os aprovados devem se preparar para a etapa discursiva com foco ainda mais refinado: treinar argumentação, aprofundar jurisprudência e consolidar o estilo de escrita funcional, coerente com o perfil exigido pela magistratura federal.

Analisar as questões passíveis de recurso pode aumentar sua nota, um recurso bem fundamentado pode ser decisivo. Clique aqui e confira as questões que podem mudar seu resultado.

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A aprovação na magistratura federal é um projeto de longo prazo — e o TRF5 é um dos concursos mais exigentes dessa trajetória. Com direcionamento técnico, método eficiente e constância, é possível transformar o desafio em conquista real.

 

Conclusão 

A prova objetiva do XV Concurso para Juiz Federal Substituto da 5ª Região reafirmou o compromisso da FGV com um modelo de seleção criterioso, exigente e sintonizado com a complexidade da jurisdição federal. 

O exame foi além da mera aferição normativa: cobrou maturidade jurídica, leitura sistêmica e capacidade concreta de aplicar o Direito de forma fundamentada em contextos reais.

Com 18 disciplinas efetivamente mapeadas e uma matriz técnica que privilegia a legislação (55%), mas também valoriza a jurisprudência (33%) e a doutrina (12%), a prova do TRF5 reafirma um modelo de seleção centrado na profundidade, na articulação normativa e na aplicação contextual do Direito. 

Mais do que medir conhecimento, o certame identifica quem interpreta, fundamenta e decide — como se espera de um juiz federal em exercício.

Quer entender melhor os caminhos, desafios e etapas da carreira de Juiz Federal? Saiba mais sobre o cargo, da preparação ao exercício da função, aqui.

Aos que se habilitaram, é hora de mirar a prova discursiva com foco estratégico e domínio argumentativo. Aos que ficaram pelo caminho, o momento é de ajuste de rota: há técnica, tempo e método possíveis para avançar  e chegar lá.

Agora que você entende o perfil da prova, os critérios de cobrança e os desafios envolvidos, conte com o Curso Ênfase para construir uma preparação eficaz, com inteligência analítica e conteúdo direcionado ao que realmente importa.

Nossa metodologia combina teoria e prática com o estilo da FGV, oferecendo simulados autorais, questões comentadas, planejamento estratégico e acompanhamento técnico, tudo baseado na experiência de quem mais aprova juízes no Brasil.

No Ênfase, não entregamos apenas conteúdo, entregamos direção. Do primeiro acerto à sentença, seguimos com você.

Escrito por Letícia dos Santos Trajano. Graduada em Direito pela UERJ. Pós-graduanda em Advocacia Trabalhista e Previdenciária. Revisora Jurídica no Curso Ênfase.

Curso Ênfase – Pela mão até a aprovação!

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